segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Alegria do Senhor é Nossa Força!

Vivemos dias em que ‘estar’ alegre é quase uma obrigatoriedade. A busca incessante pela auto-exultação produz um agito demasiado com o próprio ‘eu’, não para satisfazer plenamente o interior humano, mas sim a representatividade requerida pela sociedade atual. A aparente tristeza ou falta de felicidade cada vez mais é associada à ‘insucesso’, ‘maldição’, profundo ‘desprazer’ pela vida...

Isso porque o ser humano nunca está satisfeito com as coisas, com as circunstancias. Nesta busca, os maiores absurdos acontecem, porque é como se tudo fosse lícito para se conseguir a experiência da alegria. E nisto, para evidenciar que são alegres, algumas pessoas canalizam essa ‘frustração’, mascarando uma realidade que não lhe é favorável ou não desejável.

Para o cristão e, especialmente ao jovem, não é nada diferente, talvez seja até mais complexo. São as conquistas profissionais que não se realizam, o ministério não concretizado, a ‘pessoa amada’ que não aparece, a idade que avança sem perdão, a falta de amigos íntimos entre outros. Entende-se por alegria aqui, qualquer grau de bem-estar, desde o simples contentamento ou ausência de tristeza, até a experiência mais intensa de satisfação ou realização.

Neste contexto, muitos enganam o próprio coração com a aparente alegria. É perceptível a melancolia de alguns jovens (tomo a liberdade de falar em jovens pois trabalho com essa faixa etária). Louvamos, festejamos, procuramos realizar eventos de interação, mas alguns estão inexoravelmente presos em clausuras criadas por eles mesmos. Infelizmente não compreendem a alegria emanada dos céus. A alegria que Deus deseja a todos nós.

Obviamente não trato aqui uma alegria forçada ou alegria de vitrine, apenas para visualização. Bem sabemos que há tempo para todas as coisas debaixo do sol, como diz a Palavra. Trato aqui da alegria comportamental, ou seja, um sentimento que a pessoa decide exercer ou não. É o efeito do conhecimento que temos das ‘coisas de Deus’, é o efeito da própria presença de Deus em nossas vidas.

Não é uma questão simplesmente religiosa, mas opcional. Creio assim ser com todos os demais atributos conhecidos como ‘frutos do Espírito’. Quando conhecemos e desejamos seguir o mesmo caráter de Cristo, isso não se concretiza sem um primeiro passo que é nossa atitude, por isso então é comportamental, sendo estritamente relativa ao meu comportamento diante das pessoas e das circunstancias.

É bom lembrar que a alegria vem àqueles a que são perdoados os pecados. A alegria vem àqueles que aprendem como se relacionar com outras pessoas. A alegria vem àqueles que possuem verdadeira sabedoria. Não seriam motivos suficientes para se ‘optar’ ser alegre?

Ser alegre não vai isentá-lo da dor, desafios e infortúnios comuns à vida. Ser alegre é, a cada dia, procurar alegrar primeiramente o coração de Deus. Alegramos o coração de Deus justamente com nosso comportamento. Comportamento de servo. De adorador. De amigo. Desse modo, recebemos força para reagir alegremente às diferentes situações da vida, positivas ou não.

No caso de Neemias, uma historia que vale a pena ser lida, a alegria que ele primeiro gerou no coração de Deus, materializou-se em forças e estratégias para reconstruir os muros de Jerusalém mesmo com adversidade e tantas oposições declaradas. E com a alegria comportamental, Neemias contagiou os demais judeus e realizaram o que o que traria satisfação mutua. Se alegraram pelo grande feito!

É essa alegria que Deus deseja a nós e somente é possível com Cristo. Hoje, se quiseres, podes ‘ser’ alegre!


Um comentário:

Hermes C. Fernandes disse...

Gostaria de seguir seu blog. Como faço?
Aproveite para conhecer o meu, e se quiser, segui-lo. rs

www.hermesfernandes.blogspot.com

Que Deus continue a usá-la nesta militância pela causa do Reino.